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Dados biográficos

Roberto Gomes nasceu em Blumenau. Reside em Curitiba.



Iniciou sua carreira de escritor com uma obra de filosofia, Crítica da Razão Tupiniquim (1977), hoje em décima quarta edição, a propósito da qual Darcy Ribeiro escreveu, em Aos Trancos e Barrancos: "O Brasil volta, finalmente, a filosofar".



Seu trabalho foi objeto de análise de muitos estudiosos de literatura e de filosofia, tais como Guilhermino César, Wilson Martins, Miguel Sanches Neto, André Seffrin, José Hildebrando Dacanal, Antônio Manoel dos Santos Silva, Paulo Venturelli, Foed Castro Chamma, Marisa Lajolo, Regina Dalcastagnè.

Publicou cinco romances.

Alegres memórias de um cadáver, que obteve o Prêmio José Geraldo Vieira, UBE/SP, considerado o melhor romance brasileiro lançado em 1979.

Antes que o teto desabe, de 1981, registra o impacto sobre sua geração do golpe militar de 1964. Em 1985, lançou

Terceiro Tempo de Jogo, um dos poucos romances brasileiros cuja temática é o futebol.

Os Dias do Demônio (Criar Edições, 2ª ed., 2001) trata das lutas pela terra no sudoeste do Paraná na década de 1950. Segundo o crítico Wilson Martins, "Roberto Gomes escreveu sobre isso um romance histórico modelar".



Todas as casas (Criar Edições, 2004), é um romance de formação no qual seu personagem busca a si mesmo através de um megulho em suas memórias.



Em 2008, publicou Júlia, um romance inspirado na vida da poeta Júlia Maria da Costa, do qual, o crítico Wilson Martins, aludindo a Flaubert e Eça de Queiroz, diz que "pertence ao mesmo plano de qualidade narrativa e perfeição estética".



É de 1981 o livro de contos Sabrina de Trotoar e de Tacape, cujo conto-título, premiado no Concurso Unibanco/1979, deu origem ao longa-metragem Flor do Desejo. Seu livro de contos mais recente, Exercício de Solidão, foi editado pela Editora Record, em 1998, e encontra-se esgotado.



Em literatura infantil, seu livro O menino que descobriu o sol, 1982, (Prêmio Jannart Moutinho Ribeiro, da Câmara Brasileira do Livro/São Paulo) é o mais conhecido, já tendo alcançado onze edições, tendo feito parte da Ciranda dos Livros. Carolina do nariz vermelho (1986), Aristeu e sua aldeia (1987) - este incluído no projeto Livros Criam Asas - e A difícil arte de ser urubu (2001), também são dirigidos ao público infantil.



Publicou dois livros de crônicas (O Demolidor de Miragens, 1983, e Alma de bicho, 2000) e escreveu uma peça de teatro, adaptação de O menino que descobriu o sol, para a qual fez a letra de quatro canções em parceria com Marinho Galera.

Em 2007, com base em vários textos seus em que trata dos encontros e desencontros da vida amorosa, escreveu a peça teatral O Amor seja como for, que foi levada aos palcos pelo Grupo Pé no Palco, com direção de Fátima Ortiz.

Desde 1979 trabalha na área editorial, tendo participado da Coeditora - 1979/1980 - e, entre 1981 e 1989, da primeira fase da Criar Edições. Dirigiu a Editora da Universidade Federal do Paraná de 1990 a 1998. Aposentou-se como professor da UFPR em abril de 1998. Em 2000, reativou a Criar Edições, que dirige atualmente.



Publica crônicas quinzenais no Caderno G do jornal A Gazeta do Povo, de Curitiba, desde 1998.

PRÊMIOS LITERÁRIOS

I Concurso Nacional de Contos UNIBANCO, 7º colocado com o conto Sabrina de trotoar e de tacape, 1977.


I Concurso Nacional de Literatura Infantil do Banco Auxiliar, 7º colocado com o conto O menino que descobriu o sol, 1979.


Prêmio José Geraldo Vieira, da União Brasileira de Escritores/São Paulo, pelo romance Alegres memórias de um cadáver, considerado o melhor romance brasileiro editado em 1979, 1981.


Jabuti/Prêmio Jannart Moutinho Ribeiro, da Câmara Brasileira do Livro/SP, com O menino que descobriu o sol. Revelação de autor de literatura infantil, 1982.

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